SEMENTES DE LUZ - JIDDI KRISHNAMURTI

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Nasceu na Índia em 11 maio de 1895 e faleceu na Índia em 1986.

 

Quando criança sofria de fraqueza física e manifestava graves transtornos psicológicos.

 

Aos 9 anos de idade testemunhou a morte de sua irmã. No ano seguinte sua mãe faleceu. Seu pai era um homem autoritário e inflexível.

 

Sentia-se muito sozinho. Encantava-se com a Natureza.

 

Ele e seu irmão foram adotados ainda crianças pela Sra. Annie Besant (que fez parte da “Sociedade Teosófica” juntamente com Madame Blavatisky).

 

Encantadas com o nível de elevação espiritual de Krishnamurti, Madame Blavatisky e Annie Besant decidiram promove-lo a “instrutor do mundo”.

 

Aos 13 anos passoua viajar pelo mundo dando palestras e participando de debates filosóficos. Seus temas prediletos eram o desapego e a autodisciplina.

 

Madame Blavatisky e Annie Besant fundaram uma organização internacional chamada “Ordem da Estrela do Oriente” e entregaram a Krishnamurti a liderança da instituição.

 

No entanto, em 1929 Krishnamurti, com apenas 21 anos, decidiu dissolver a “Ordem” com seus inúmeros seguidores, devolveu todo o dinheiro recebido pelo seu trabalho à instituição e a propriedade, pois, dizia que a espiritualidade verdadeira tinha que estar completamente desvinculada de qualquer linha religiosa.

 

Ele acreditava que era perfeitamente possível provocar mudanças fundamentais na sociedade através da transformação da consciência individual.

 

Dizia: – “De que servem milhares de pessoas que não compreendem a espiritualidade completamente cheias de preconceitos, que não desejam o novo? Meu desejo é que todos que queiram compreender sejam livres, não para me seguir, não para fazer de mim uma gaiola que se torne uma religião ou uma seita. Deverão estar livres de todos os temores, do medo da espiritualidade, do medo do amor, do medo da morte e do medo da própria vida.”

 

Corria o mundo transmitindo seus conhecimentos espiritualistas e rejeitava ferozmente ser visto como um guru, não queria discípulos; suas palestras tinham o tom de conversas entre amigos. Percorreu a Europa, a Índia e os Estados Unidos.

 

Enfatizava sempre a necessidade do autoconhecimento e da abertura do “vasto espaço do cérebro no qual há inimaginável energia”.

 

Sua filosofia era profundamente libertadora.

 

Era constantemente procurado por pensadores e cientistas.

 

Tinha como principal interesse a educação, fundou várias escolas. Muitas destas instituições de ensino são até hoje renomadas no mundo todo, como na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Índia.

 

Escreveu vários livros: “A mente imensurável”, “A primeira e a última liberdade”, “Liberte-se do Passado”, “Nossa luz interior; o verdadeiro significado da meditação”, “O livro da Vida”, “Seu universo interior: você é a história da humanidade”, “Aos pés do Mestre”.